DOR E RESISTÊNCIA
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Mais uma noite sem dormir
Não consegui dormir à noite, nem durante o dia. Estou ficando exausta, esgotada, desanimada. Meus tornozelos e joelhos queimam como se eu estivesse pagando por algum crime na inquisição; Os primeiros momentos do dia que começa são tão terríveis quanto as horas da noite que ficam presas dentro do relógio consultado a todo momento. Daqui a pouco, vou despertar o meu corpo entorpecido, confiar em Deus e me envolver na ciranda do dia. E sorrirei, e brincarei, mas meus olhos estarão tristes. Deus, preciso dormir! Já estou fraca, fraca. Preciso de forças, alegria, para conviver com meus filhos, brincar com eles. Não quero me entregar, apesar de, às vezes, sentir que estou sendo entregue.
domingo, 24 de outubro de 2010
Conviver com a dor
A gente não se acostuma:
- A não dormir e descansar o corpo;
- A conviver com uma fadiga que beira a exaustão;
- A pensar o tempo inteiro em dores;
- A testar toda sorte de tratamentos na ânsia de se sentir melhor;
- A não ser respeitada porque o mundo acha que você só está a fim de atenção;
- A tentar ser forte para não sucumbir;
- A trabalhar e ser cobrada como se nada em sua vida estivesse alterado;
- A sentir crises de ansiedade e pensamentos de tragédia.
Não a gente não se acostuma com o sofrimento, mesmo que ele se torne uma condição perene em nossa existência.
- A não dormir e descansar o corpo;
- A conviver com uma fadiga que beira a exaustão;
- A pensar o tempo inteiro em dores;
- A testar toda sorte de tratamentos na ânsia de se sentir melhor;
- A não ser respeitada porque o mundo acha que você só está a fim de atenção;
- A tentar ser forte para não sucumbir;
- A trabalhar e ser cobrada como se nada em sua vida estivesse alterado;
- A sentir crises de ansiedade e pensamentos de tragédia.
Não a gente não se acostuma com o sofrimento, mesmo que ele se torne uma condição perene em nossa existência.
Aos sobreviventes
Toda noite é uma tortura que ultrapassa o dia, acordar perde o sentido quando não se dorme ou se gastam as últimas energias em agonias de sonhos, recorrentes como as dores que alfinetam o corpo todo. Mas é preciso erguer-se da cama e começar de novo...
Assinar:
Comentários (Atom)